Você sabia que a reconstrução mamária é um direito legal de toda mulher que perdeu parte da mama (mastectomia parcial) ou toda a mama (mastectomia total) em decorrência do tratamento do câncer?
O foco desse conteúdo são os mitos relacionados a essa cirurgia reparadora. Mas vale esclarecer, primeiramente, que esse procedimento é, sim, um direito assegurado pela Lei Nº 9.797, de 6 de maio de 1999, no que se refere ao Sistema Único de Saúde (SUS) — sendo assim, faz parte do tratamento do câncer de mama.
E afirmações que dizem o contrário definitivamente serão um grande mito!
Dito isso, vamos às demais falácias a respeito da cirurgia plástica reparadora da mama. Acompanhe a seguir!
Mitos sobre a reconstrução mamária que você precisa conhecer!
A cirurgia de reconstrução de mama é um procedimento responsável por restaurar a forma da mama (ou de ambas as mamas) da paciente que sofreu remoção total ou parcial dessa região do corpo, por conta do tratamento do câncer.
Essa é uma etapa importante do tratamento do câncer de mama, especialmente porque se sabe o quanto uma alteração física desse tipo impacta na autoconfiança e na saúde mental feminina.
Existem, contudo, muitos mitos sobre a reconstrução mamária, que deixam as mulheres inseguras quanto a algo que é um direito delas. Pensando nisso, listamos, abaixo, quatro dos principais mitos nesse sentido, para que quem já passou por uma batalha difícil, como é o câncer, possa recuperar a sua autoestima sem medo e com muito mais segurança!
Confira:
1) É mito que o direito de reconstrução mamária só é garantido a quem sofreu a retirada total da mama
Não é preciso ter sofrido uma mastectomia total — ou seja, ter sofrido a remoção completa da mama — para ter seu direito de reparação mamária garantido.
Pela lei, “as mulheres que sofrerem mutilação total ou parcial de mama, decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer, têm direito a cirurgia plástica reconstrutiva”.
2) É mito que a reconstrução mamária só pode ser feita algum tempo depois da mastectomia
O procedimento de reconstrução da mama pode ser realizado tanto no momento da mastectomia, o que se chama de reconstrução imediata, quanto depois de já realizada a remoção parcial ou total da mama. Nesse caso, o processo é chamado de reconstrução tardia.
O cirurgião vai determinar se a reconstrução deve ser feita na mesma cirurgia da mastectomia ou em uma cirurgia posterior, levando em consideração as condições de saúde de cada mulher — se existe alguma condição clínica pré-existente, por exemplo, como diabetes, problemas cardíacos ou outras comorbidades.
3) É mito que a reconstrução imediata da mama dificulta no diagnóstico do câncer, caso ele volte
As técnicas atuais de mamografia, biópsia e ultrassom permitem fazer esse tipo de diagnóstico normalmente.
A reparação mamária não atrapalha esse processo nem se realizada no mesmo momento da mastectomia, nem se realizada depois.
4) É mito que a prótese de silicone aumenta as chances de o câncer de mama retornar
A reconstrução mamária pode ser realizada por meio de duas técnicas principais: a inserção de um implante preenchido com solução salina (soro fisiológico) ou gel de silicone, e o uso de tecido transplantado de outra parte do corpo da paciente — como barriga, coxa ou costas. Nenhum dos métodos, contudo, faz com que a mulher que já passou pela mastectomia tenha maiores chances de desenvolver câncer de mama novamente.
No caso específico do silicone que é usado para cirurgias reparadoras ou mamoplastias, se trata de um produto extremamente seguro, que não causa danos de nenhuma espécie à saúde.
Conhecer esses mitos é extremamente importante na hora de decidir se submeter ou não ao processo de reconstrução mamária — afinal, fazer a cirurgia reparadora, além de um direito, também é uma escolha sua!
Não esqueça, entretanto, que buscar por profissionais capacitados e com boas referências no mercado é fundamental quando se trata de saúde e autoestima.
Nesse sentido, saiba que a Dra. Sabrina Khalil é cirurgiã plástica — membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), com título de especialista pela mesma entidade e também pela Associação Médica Brasileira (AMB) — pós-graduada em Reconstrução de Mama pelo Hospital Pérola Byington e membro da Equipe de Reconstrução de Mama do Hospital Sírio Libanês (SP) desde 2013.
Agende agora mesmo uma consulta com a Dra. Khalil e tire todas as dúvidas a respeito do processo de reconstrução mamária, em relação ao seu caso em específico!